Os dois entram num local de área pequena. Entrando nesse local, automaticamente a porta se fecha.
-Uou! Que escuridão -diz Takalaxa dentro do lugar.
-Sim. É mesmo -concorda Zartavan, olhando tudo em volta, mesmo no escuro.
O local tem a impressão de os dois estarem dentro de uma caixa.
-Isso parece um elevador -sugere Zartavan sentindo o chão tremer.
-Talvez sim. Talvez não -diz Takalaxa no meio do escuro.
Zartavan se senta no chão e diz:
-Caso seja um elevador. Tomara que nos leve de volta para a superfície -diz Zartavan.
Takalaxa escuta, pensa, bate os dedos na parede metálica do local, e diz:
-Talvez, a nossa missão não tenha terminado. Ainda nem achamos o tesouro.
-Está certa -diz Zartavan encostando a nuca na parede.
Takalaxa olha para Zartavan e aprecia o silêncio, ouvindo apenas o som de máquinas do local misterioso.
-Zartavan, você percebeu que o nivel da água chegou até nossa cintura? -pergunta ela.
-Você tá falando daquele corredor com o buraco? -pergunta Zartavan.
-Sim seu bobo. De que mais lugar eu falaria -diz ela com um pequeno riso.
-Sim. Notei sim -diz Zartavan.
-Então. O local tinha paredes cheia de tochas. Porém, o engraçado é que quando caia água do teto, e inundava tudo, as tochas não se apagavam. Digo, a água não apagava as tochas. -diz ela.
-Não notei isso. Estava preocupado com a situação -confessa Zartavan. -Será?
-Tenho certeza. Talvez o fogo das tochas não se apague com água -diz ela.
Zartavan ainda sentado, escuta tudo e diz:
-Uau.
De repente, o som de máquinas acaba.
-O que houve? -pergunta Takalaxa.
A porta do escuro e apertado local se abre.